Como os cidadãos podem governar por si mesmos sem deixarem de ser democratas.
Imagine-se que, de forma pacífica, se consiga convencer um governo a montar um SITE NACIONAL, seguro, com fiscalização popular de experts em informática, no qual se lancem todos os itens da Constituição aprovada e de todas as suas alterações já efetivadas através de Medidas Provisórias, de atos como aprovações particulares de aumentos de salários e alteração de horas obrigatórias de trabalho do senado e outras benesses constituídas, por aprovação “soberana” dos senhores que perambulam pelo senado, eleitos para nos representar (?????) ...
E...
Se colocassem em votação popular através desse Site? O que achamos que aconteceria, se o resultado por votação tivesse a força de uma LEI?
Diriam que muitos brasileiros não têm acesso à Internet. É verdade... Muitos e muitos mais, ou tantos quanto, também não tiveram acesso ao ensino, à saúde pública, à segurança... A transportes públicos decentes. A nada. A maioria não tem acesso a nada. Mas sem instrução, podem votar... Não há o mínimo problema. Para o país todo mundo sabe o que quer. Lá no senado parece que só conhecem o que é bom para não se sabe quem, mas que mais dia menos dia acabamos por descobrir... Parece que estão interessados em desconstruir o BRASIL, ou construir dois diferentes: O de Brasilia e dos políticos e o do povo.
E poderia esse site, em continuação, servir para DESELEGER quem perder a confiança popular. Servidor que não serve, não serve para ditar leis, impor a sua moral que passa a ser duvidosa. O país ficaria instável, tal como está. Sob suspeita, políticos devem sair de seus cargos e responder fora dos edifícios onde normalmente prestavam serviços, agora postos em causa.
E se algum cidadão, seja qual for, achar que tem uma boa idéia para a nação, que a publique nos sites sociais, no Site Nacional... Não faltará quem a discuta, e em harmonia, poderá ser discutida e votada em sua forma final no SITE NACIONAL.
Assim, os cidadãos teriam sua palavra aprovada, como lei nacional. Com aprovações diferentes para cada estado, sendo que as aprovações por Estado não poderiam ferir as aprovações nacionais. Assim se respeitaria a idiossincrasia dos estados.
O que haveria de errado nisto? Há sim... os políticos não gostariam nada dum sistema como este (ver em http://conscienciademocrata.no.comunidades.net/)
© Rui Rodrigues