A Democracia Participativa e as eleições de 2014.
A Democracia Participativa não pode reconhecer a Democracia Representativa como "representando" os direitos e as aspirações de todas as classes sociais do Brasil. São dois tipos de democracia e um deles é mais democrático do que o outro. É evidente que por suas características, a que realmente representa todas essas classes sociais é a Participativa, porque não se faz representar: é a própria voz do voto livre de seus cidadãos através de voto a qualquer tempo via redes sociais. Porém, o que temos hoje no mundo em que vivemos é o que aí está... Corrupção, incapacidades, irresponsabilidades, vaidades, ambições, senadores com contas a ajustar na justiça ainda votando em plenário, e nem o voto dos cidadãos, apenas de quatro em quatro anos, é livre nem pode ser retirado por falta de confiança: Obriga-se o cidadão a votar. Não é uma democracia credível. A interpretação de "justiça" do atual governo é de tal modo esdrúxula que os políticos punidos mais parecem uma queima política de arquivos - ou uma proteção segura temporária- do que realmente uma punição, porque não devolveram o dinheiro subtraído dos cofres públicos, têm regalias na leve prisão, e se corre o risco de, cumprida a pena, ficarem preservados para herdar o poder...
Por sua vez o mensalão veio provar que há "acordos" entre partidos, o que infere na existência de uma base mancomunada de forma tal que, ganhe quem ganhar as eleições da base, nada mudará de importante e substancial neste país. Como se posiciona então a Democracia Participativa neste momento? Poderia ficar neutra, mas neste caso correríamos o risco de vermos um Brasil refém dos desvarios e desatinos de um governo que está preparado para dividir sem saber como produzir num mundo eminentemente capitalista. Seria um desastre que nos levaria para uma "Venezuelização" ou "Cubanização" ou mesmo "Norte -Coreanalização". Líderes ditos socialistas e comunistas odeiam o capital, mas precisam dele para dividir verbas. Quando o capital acaba por falta de planejamento e investimento, pedem "ajudas" externas a quem estiver disposto a ajudar. Parece que nesses casos ninguém ajuda por motivos mais que óbvios.
Resta então à Democracia Participativa apoiar, ainda que sem crer, em candidatos que possam afastar a pesada nuvem que nos entolda o futuro se o governo continuar em mãos da incompetência do PT. No momento esses candidatos são Aécio Neves e Bolsonaro, ou composições entre os dois. Gostaríamos de ver Joaquim Barbosa e Alvaro Dias disputando essas eleições.... São estas as nossas apostas em prol de um Brasil mais livre, hoje sufocado pela ditadura branca do PT que subverte as leis e as interpreta como quer, sem ética e sem moral.
₢ Rui Rodrigues